10 fevereiro 2010

Refletindo

"Se a psicologia não me der retorno financeiro, o pessoal por si só já me satisfaz..."

São muitas as nomenclaturas e rótulos que nos impõem. Nós, psicólogos, também somos gente, mas muitos não entendem bem isso.

Não nos fazemos diferentes. Isso é besteira. Ás vezes, simplesmente, nos deixamos levar pelas coisas que os outros dizem. E esses outros acabam sendo nós mesmos.

"Psicólogo não pode chorar..." "Psicólogo falando assim, quê isso!" "Psicólogo tem que ter controle de suas próprias emoções..." E tantos outros deessabores que somos obrigados a ouvir. Dissabores sim. Mas superamos. Ou melhor, compreendemos. A grande angústia que toma conta das pessoas é: como vou confiar minha vida nas mãos de alguém que mal sabe estacionar o carro? Ou mesmo nas mãos de alguém que bebe e dá vexame num buteco?

O fato, é que, nós psicólogos não temos, sequer, o direito de ser gente. Mas afinal, o que realmente define um psicólogo? Assim como qualquer outra profissão, temos sim, o que nos caracteriza. Mas com certeza não é o cartão do CRP. E hoje falo de psicólogo, porque me debati com o que sou, com o que quero ser, com o que pretendo ser e, até mesmo, com o que esperam que eu seja.


Perguntaram: o que é ser psicólogo? Psicólogo, pra mim, é muito mais que vestir um jaleco, ou uma roupa formal e atender uma dúzia de pessoas por dia. É mais que marcar os tradicionais cinquenta minutos da sessão. Ser psicólogo, pra mim, é um pouco de escuta, um pouco de fala, uma busca, um compreender, uma tentativa de entendimento, uma tentativa de ajuda.

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