Por mais que tentemos, o comportamento humano ainda se apresenta com regras relativas e quase totalmente confusas ou insatisfatórias.
Por mais que tenhamos um arsenal de testes que demonstrem como será o comportamento humano em determinada situação, nos enganamos. O ser humano não é tão previsível quanto parece.
É claro que não estamos falando de comportamentos banais, esses que a psicologia explica e prevê muito bem. Mas estou falando daquele comportamento, digamos, substitudo, inconsciente, profundo, aquele mesmo que aparece nas horas de risco, sobrevivência ou aperto.
O condicionamento clássico e também o operante, demonstram claramente como se fazer produzir um comportamento num organismo vivo (o que inclui os seres humanos). Com ratos ou cachorros, essa experiência é, demasiadamente, mais fácil. Com seres humanos, a prática é poutra, não menos eficaz mas mais desafiadora.
Agora, o que pergunto é se realmente podemos condicionar um pensamento. Comportamento vem de dentro, de um lado de necessidade mais física do ser humano. Essa necessidade o leva a pensar, mediocremente, de uma forma quase que generalizada aos organismos, o que nos permite essa previsão. Agora, um pensamento.... Um sentimento talvez.... Condicionado? Se eles produzem a atitude, a ação, até que ponto eles também são condicionáveis? E até que ponto o condicionamento pode ser verossimilhado à alienação?
Talvez não seja a hora de esperarmos de mais dos outros, como se quiséssemos determinar os comportamentos alheios. Eu sei, é inevitável. Mas também é ilusão.