19 abril 2012

Silêncio

Não tenho muito o que falar hoje. Ás vezes os assuntos somem e prefiro, deveras, ficar só com o silêncio. A alma também se aquieta, busca paz. E mesmo que o silêncio não seja, necessariamente, paz, ele (o silêncio), muitas vezes, é o que mostra o caminho para se chegar a ela.

03 abril 2012

Do que você é feito?

Um dia me perguntaram do que sou feita. Pensei alguns instantes. Pensei também que aquelas pausas eternas de novelas não existiam e, de fato, existem. Passou um filme na minha cabeça, por assim dizer (já que não tenho um data-show acoplado). Mais do que imagens, veio sentimentos e, por trás de um coração vermelho ensanguentado (que ironia da vida, não?), uma ahistória marcada e remarcada pelos mais variados sentires expressivos na vida de uma pessoa. Descobri que adoro pintar o rosto, desde pequena. Acho lindo ficar bonita, me acho linda, mas isso não me faz escrava de mim mesma. Descobri que adoro vitamina de abacate e que não sou lá muito chegada em sorvete. Realmente boas árvores são apedrejadas e que algumas pessoas mentem para nós no decorrer dos dias dessa nossa infindável curta vida (uns para lhe proteger e outros para lhe magoar). Descobri que algumas pessoas não acreditam em Deus, e outras o seguem no twitter. Percebei que meu coração está no mesmo lugar desde que eu nasci, por mais que algumas pessoas tenham tentado enviá-lo ao espaço (algumas até conseguiram, mas eu voltei). Aprendi a valorizar as coisas da vida, sejam elas materiais ou não, masa cada uma com seu devido valor. Já chega as supervalorizações do mundo econômico com os conceitos alienados do que realmente deve ter valor nessa vida. Pasmei quando percebi que ser mãe é a mesma coisa que juntar o inferno ao paraíso. descobri que família é pra sempre, sempre mesmo, até depois da morte; que os grandes amigos sempre voltam a lhe dar cnselhos quando você precisa, ou a pedí-los também. sei que ainda não descobri tudo e que essa joranda é infinita. Sei que meus ossos e carne são verdadeiros e concretos, mas o abstrato é mais convidativo. Descobri que ser você mesmo é uma arte, e que não é tão fácil assim. Descobri que só se sabe da vida, vivendo.