17 dezembro 2014


Sempre que chego ao fim de um ano (e claro, pelo meu local de trabalho rs), fico pensativa a respeito do corre corre dos professores para encerrar o ano letivo. Sabe, quando chegam a tirar férias, já trabalharam o dobro do que precisariam. E quando penso nisso, penso também no valor que deveríamos atribuir a eles.
 
 
PROFESSOR,

Quantas vezes tu és esquecido e não é mencionado?
Quantas vezes não lembramos de dizê-lo o quanto você é importante na vida das pessoas.
Não se espante professor, não é por maldade, nem tampouco por esquecimento.
Seu nome e seus gestos permeiam o ser e o viver de cada aluno que por suas mãos passaram.
Suas palavras ecoam no mistério da eternidade, ensinando várias gerações.
Suas marcas se espalham e se eternizam em nossos corações.
Você, professor, é o amigo, companheiro, mestre, inspirador. Pessoa que molda, que busca, que melhora, que realiza. Você nos inspira, porque seu objeto de trabalho é o que há de mais precioso nessa Terra. E se no mundo ainda tem amor, com certeza, grande parcela, é por ti, professor.
Não podíamos encerrar o ano sem homenagear os personagens principais da educação.
Obrigado professores, por construírem, a cada dia, um mundo melhor.

31 julho 2014

10 HÁBITOS DE CASAIS FELIZES

Casamentos não são simples. Às vezes é necessária paciência e várias concessões para que as coisas caminhem bem. Mas afinal, o que é preciso para se ter um relacionamento feliz? Se você um cara que se preocupa com a qualidade da relação e trabalha para melhorar seu casamento, “pode aprender muito observando o comportamento de casais felizes”, é no que acredita o psicólogo Dr. Mark Goulston, do Psychology Today.

Separamos 10 dicas do psicólogo que ajudarão a melhorar a qualidade do seu casamento. Confira!

#1 Vão para a cama ao mesmo tempo - Algo comum no início do casamento, é preciso se atentar para que esta prática não se perca. Irem para a cama juntos é um símbolo forte de cumplicidade. Não importa se um de vocês dois sairá da cama mais cedo. O importante é o ato de dividirem este momento.

#2 Cultivar interesses comuns - Depois que a paixão inicial se acalma, é normal perceber que vocês tem poucos interesses em comum. Isto, porém, não minimiza a importância das atividades que você podem fazer juntos. Se os interesses comuns não estão presentes, casais felizes os desenvolvem. Ao mesmo tempo, não se esqueça de cultivar interesses próprios, isso irá torna-lo mais interessante para sua parceira.

#3 Andar de mãos dadas ou lado a lado - Caminhas lado a lado ou de mãos dadas, é criar e fortalecer vínculos. Para as mulheres é muito desconcertante quando o marido sai andando na frente ou caminha mais devagar querendo ficar para trás. Não deixe que o tempo e a rotina tirem de vocês este hábito tão comum durante o período do namoro. Casais felizes conversam, admiram a paisagem, juntos.

#4 Crie padrões de confiança e perdão - Criar estes padrões ajudará a evitar alguns incômodos ao longo do casamento. Casais felizes quando se desentendem conversam e confiam um no outro e perdoam, se for o caso, ao invés de criar um ambiente de relutância de desconfiança.

#5 Concentre-se nos pontos positivos de sua parceira -  Se você começar a procurar defeitos em sua esposa, é certo que encontrará. O mesmo acontece com as qualidades. Tudo depende do que você procura! Casais felizes preferem observar e acentuar as qualidades um do outro e isso os ajuda a lidar com os defeitos.

#6 Se abracem ao se encontrar - Nossa pele tem memória, e ela guarda o "bom toque" (amado), "mau toque" (abusado) e "sem toque" (negligenciado). O contato proporcionado por um beijo rápido não é suficiente para ativar esta “memória”. Casais que dizer “olá” com um abraço mantém sua pele impregnada pelo "bom toque".

#7 Diga "eu te amo" e "Tenha um bom dia" todas as manhãs - Esta é uma ótima maneira de ajudar sua parceira a lidar com tranquilidade com toda a correria e stress do dia a dia, como engarrafamentos, problemas no trabalho, etc.
comprar um pouco de paciência e tolerância que cada parceiro estabelece a cada dia para os engarrafamentos de batalha, longas filas e outros aborrecimentos.

#8 Dizer "Boa noite", todas as noites, independentemente de como você se sinta - Isto diz a sua parceira que, independentemente de quão chateado você esteja com ela, você ainda quer estar na relação. Dizer boa noite, mesmo chateado, é o mesmo que dizer que a relação de vocês é maior do que qualquer incidente.

#9 Verifique como está sendo o dia dela - Dê um jeito de conversar com ela em algum momento ao longo do dia para saber como vão as coisas. Esta é uma ótima maneira para estar em sintonia e ajustar suas expectativas. Se ela estiver em um dia terrível, você estará pronto para acolhê-la quando chegar em casa.

#10 Tenha orgulho de ser visto com ela - Casais felizes têm o prazer de serem vistos juntos e estão frequentemente em algum tipo de contato afetuoso. Quando se está seguro quanto ao que sente, o homem não tem vergonha de demonstrar seu afeto publicamente, já que isso é expressão de sua realização e felicidade.

19 junho 2014

A incrível geração de mulheres que foi criada para ser tudo que um homem NÃO quer

O mundo precisa ganhar a gente de volta. 

"Às vezes me flagro imaginando um homem hipotético que descreva assim a mulher dos seus sonhos:

“Ela tem que trabalhar e estudar muito, ter uma caixa de e-mails sempre lotada. Os pés devem ter calos e bolhas porque ela anda muito com sapatos de salto, pra lá e pra cá.

Ela deve ser independente e fazer o que ela bem entende com o próprio salário: comprar uma bolsa cara, doar para um projeto social, fazer uma viagem sozinha pelo leste europeu. Precisa dirigir bem e entender de imposto de renda.

Cozinhar? Não precisa! Tem um certo charme em errar até no arroz. Não precisa ser sarada, porque não dá tempo de fazer tudo o que ela faz e malhar.

Mas acima de tudo: ela tem que ser segura de si e não querer depender de mim, nem de ninguém.”

Pois é. Ainda não ouvi esse discurso de nenhum homem. Nem mesmo parte dele. Vai ver que é por isso que estou solteira aqui, na luta.

O fato é que eu venho pensando nisso. Na incrível dissonância entre a criação que nós, meninas e jovens mulheres, recebemos e a expectativa da maioria dos meninos, jovens homens,  homens e velhos homens.

O que nossos pais esperam de nós? O que nós esperamos de nós? E o que eles esperam de nós?

Somos a geração que foi criada para ganhar o mundo. Incentivadas a estudar, trabalhar, viajar e, acima de tudo, construir a nossa independência. Os poucos bolos que fiz na vida nunca fizeram os olhos da minha mãe brilhar como as provas com notas 10. Os dias em que me arrumei de forma impecável para sair nunca estamparam no rosto do meu pai um sorriso orgulhoso como o que ele deu quando entrei no mestrado. Quando resolvi fazer um breve curso de noções de gastronomia meus pais acharam bacana. Mas quando resolvi fazer um breve curso de língua e civilização francesa na Sorbonne eles inflaram o peito como pombos.

Não tivemos aula de corte e costura. Não aprendemos a rechear um lagarto. Não nos chamaram pra trocar fralda de um priminho. Não nos explicaram a diferença entre alvejante e água sanitária. Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas nos ensinaram esportes. Nos fizeram aprender inglês. Aprender a dirigir. Aprender a construir um bom currículo. A trabalhar sem medo e a investir nosso dinheiro.  Exatamente como aconteceu com os meninos da nossa geração.

Mas, escuta, alguém  lembrou de avisar os tais meninos que nós seríamos assim? Que nós disputaríamos as vagas de emprego com eles? Que nós iríamos querer jantar fora, ao invés de preparar o jantar? Que nós iríamos gostar de cerveja, whisky, futebol e UFC? Que a gente não ia ter saco pra ficar dando muita satisfação? Que nós seríamos criadas para encontrar a felicidade na liberdade e o pavor na submissão?

Aí, a gente, com nossa camisa social que amassou no fim do dia, nossa bolsa pesada, celular apitando os 26 novos e-mails, amigas nos esperando para jantar, carro sem lavar, 4 reuniões marcadas para amanhã, se pergunta “que raio de cara vai me querer?”.

“Talvez se eu fosse mais delicada… Não falasse palavrão. Não tivesse subordinados. Não dirigisse sozinha à noite sem medo. Talvez se eu aparentasse fragilidade. Talvez se dissesse que não me importo em lavar cuecas. Talvez…”

Mas não. Essas não somos nós. Nós queremos um companheiro, lado a lado, de igual pra igual. Muitas de nós sonham com filhos. Mas não só com eles. Nós queremos fazer um risoto. Mas vamos querer morrer se ganharmos um liquidificador de aniversário. Nós queremos contar como foi nosso dia. Mas não vamos admitir que alguém questione nossa rotina.

O fato é: quem foi educado para nos querer? Quem é seguro o bastante para amar uma mulher que voa? Quem está disposto a nos fazer querer pousar ao seu lado no fim do dia? Quem entende que deitar no seu peito é nossa forma de pedir colo? E que às vezes nós vamos precisar do seu colo e às vezes só vamos querer companhia pra um vinho? Que somos a geração da parceria e não da dependência?

E não estou aqui, num discurso inflamado, culpando os homens. Não. A culpa não é exatamente deles. É da sociedade como um todo. Da criação equivocada. Da imagem que ainda é vendida da mulher. Dos pais que criam filhas para o mundo, mas querem noras que vivam em função da família.

No fim das contas a gente não é nada do que o inconsciente coletivo espera de uma mulher. E o melhor: nem queremos ser. Que fique claro, nós não vamos andar para trás. Então vai ser essa mentalidade que vai ter que andar para frente. Nós já nos abrimos pra ganhar o mundo. Agora é o mundo tem que se virar pra ganhar a gente de volta."

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/ruth-manus/a-incrivel-geracao-de-mulheres-que-foi-criada-para-ser-tudo-o-que-um-homem-nao-quer/