21 maio 2012

Perdendo Tempo

Sabe, não sou a melhor pessoa para persuadir. Não que eu não saiba fazer isso, mas não quero. Tenho opiniões formadas e falo, é só. E tem coisas que devemos falar, fatos inegáveis de coisas que, mais cedo ou mais tarde, vão dar errado, vão ter um reflexo ruim na vida. Não é ser dono da verdade, é fazer um uso inteligente da experiência. Diante disso, hoje, só tenho a dizer que as crianças (de forma especial as meninas) precisam se cuidar. Como? Se deixando ser crianças. A cada dia presenciamos a entrada de pessoas cada vez mais jovens, brusca e equivocadamente no mundo adulto e, quando não se tem mais o que passar na vida, ainda que tão jovens, temos pessoas tão velhas, de alma, de espírito. Não precisa "encher linguiça" nisso que estou falando, não precisa argumentar mais, é inegável o que o mundo (e as pessoas) estão vivendo, como estão adoecendo, por assim dizer, pagando pela precocidade com que as crianças entram no mundo adolescente e adulto. Muitas vezes influenciadas pelos próprios pais, pelos próprios adultos que, ás vezes, também foram, de certa forma, forçados à "adultecer". Sim, é assunto complexo, para muitas páginas, mas hoje, o recado é simples: "Meninas, sejam meninas, porque temos muito tempo para sermos mulheres".

16 maio 2012

Crise existencial

Não é só porque o mundo parece estar acabando (e nesse momento relamente está) que ele não vá ser reconstruído. Não vou citar os monumentos históricos que já foram destruídos e reconstruídos ao longo dos anos para não perder meu tempo, pois isso de nada adianta agora. Pensar no futuro promissor ou grandiso parece ser (e é) impossível para quem está enfrentando uma profunda crise existencial. Isso mesmo, crise existencial, momento em que tudo é tormenta e que finais de semana com previsões de vendavais e infindáveis crises de TPM são dominantes. Pedir para uma pessoa em crise existencial não se preocupar é bobagem. Mandá-la fazer algo apra se distrarir, também. Alguém se distraía enquanto o Tsuname estava aconteccendo? Não. Então o melhor a se fazer é deixar mesmo, extravasar, a raiva sair e fluir e construir. Por que o que há de bom na crise existencial é que nela há mudança (fortuita, por assim dizer) e é no caos que encontramos o criativo, não no ócio. E tenho dito.

19 abril 2012

Silêncio

Não tenho muito o que falar hoje. Ás vezes os assuntos somem e prefiro, deveras, ficar só com o silêncio. A alma também se aquieta, busca paz. E mesmo que o silêncio não seja, necessariamente, paz, ele (o silêncio), muitas vezes, é o que mostra o caminho para se chegar a ela.