27 fevereiro 2010

Comportamento Humano


Por mais que tentemos, o comportamento humano ainda se apresenta com regras relativas e quase totalmente confusas ou insatisfatórias.

Por mais que tenhamos um arsenal de testes que demonstrem como será o comportamento humano em determinada situação, nos enganamos. O ser humano não é tão previsível quanto parece.

É claro que não estamos falando de comportamentos banais, esses que a psicologia explica e prevê muito bem. Mas estou falando daquele comportamento, digamos, substitudo, inconsciente, profundo, aquele mesmo que aparece nas horas de risco, sobrevivência ou aperto.

O condicionamento clássico e também o operante, demonstram claramente como se fazer produzir um comportamento num organismo vivo (o que inclui os seres humanos). Com ratos ou cachorros, essa experiência é, demasiadamente, mais fácil. Com seres humanos, a prática é poutra, não menos eficaz mas mais desafiadora.

Agora, o que pergunto é se realmente podemos condicionar um pensamento. Comportamento vem de dentro, de um lado de necessidade mais física do ser humano. Essa necessidade o leva a pensar, mediocremente, de uma forma quase que generalizada aos organismos, o que nos permite essa previsão. Agora, um pensamento.... Um sentimento talvez.... Condicionado? Se eles produzem a atitude, a ação, até que ponto eles também são condicionáveis? E até que ponto o condicionamento pode ser verossimilhado à alienação?

Talvez não seja a hora de esperarmos de mais dos outros, como se quiséssemos determinar os comportamentos alheios. Eu sei, é inevitável. Mas também é ilusão.

20 fevereiro 2010

Pensamento do Dia

"Teime sempre. Mas não aposte. Não prometa o que não se pode cumprir. Promessas são dívidas e palavra (ainda) é honra".

16 fevereiro 2010

Para não fazer guerra


Ninguém tem o direito de chegar em sua vida e lhe dizer o que fazer dela. Ou até mesmo o que ensinar ao seu cachorro. Então não permita.

A maioria das besteiras que fazem conosco são (por nós) permitidas. Cadê os nossos pulsos??? Não estam cortados mas ainda assim, sangram.

O mundo virou folia. Não a de carnaval. Pior. As pessoas não se olham mais como se olhassem em espelhos. Não enxergam mais o ser humano (semelhante) que está à sua frente. Se desrespeitam, se desvalorizam. Se machucam. E, raras as vezes, pedem perdão.

Não são os bandidos, os assassinos ou os pedófilos que acabam com o mundo. (Por que isso são apenas classificações que aprendemos a fazer). Mas somos nós, pessoas. Umas que sonham de mais e não fazem nada. Outras que fazem, mas continuam sentadas atrás da mesa. Outras que se deixam desvestir por esseas classificações. Não. Eu não poderia mudar o mundo, mas dá licença, vou tentar mudar a minha vida. Olhar o outro diferente, conversar com quem quer que seja, aconselhar e tomar um tapa na cara. Essa é a minha vida. E será também o meu ofício. E ainda assim direi: não, dessa vez, eu decido.

Não pensem que acho que vou mudar o mundo sozinha. Com certeza, eu preciso de vocês todos para isso. Aprenda a condenar as atitudes, não quem agiu. Só assim poderemos iniciar uma guerra, contra a guerra.

15 fevereiro 2010